A escolha da Medicina nasceu do desejo de poder ajudar o próximo, da necessidade de aliviar suas dores e orientar como evitá-las.
Desde criança, estabelecia empatia e acolhia amigos e familiares que necessitavam de alguma ajuda. Eu “sentia com eles”.
A saúde da mulher, logo cedo, tornou-se algo importante para mim. Quando eu era adolescente, minha tia teve o diagnóstico tardio de um câncer de ovário. Poucos anos após, minha mãe foi diagnosticada com câncer de mama de mau prognóstico e ao superar sua doença, me ensinou a importância do envolvimento do paciente e do médico, no processo de adoecimento e cura.
É necessária uma mudança de atitude mental do paciente e renovação de atitudes internas ( MAL PENSAR, MAL SENTIR). Nós médicos, somos canais de saúde muito além das questões orgânicas e fisiológicas, sendo nosso papel aliviar, auxiliar a restabelecer a plenitude e fazer sempre uso da “boa palavra”.
Com a experiência da minha mãe, aprendi a prática diária do perdão, da gratidão e de “estar em harmonia com todas as coisas do céu e da terra”. Não deixando de mencionar meu pai, que com sua humildade e benevolência pelos desafortunados e seu amor incondicional, tornaram- se espelho para despertar minha compaixão e desejo de ser médica e fazer o bem.
Aliando a Homeopatia aos meus conhecimentos e terapêuticas, pude satisfazer meu desejo em exercer uma medicina que contempla o ser como um todo, com ética e amor.